Dianne
Na porta do restaurante, nos despedimos. Sarah disse que faríamos a entrevista o quanto antes. Ela se foi e eu entrei no carro. Antes mesmo que o motor fosse ligado, o meu celular tocou. Era um número que não conhecia. Atendi.
— Senhorita Heller?
— Sim, sou eu.
— Aqui é o tenente Coube, do décimo batalhão do Corpo de Bombeiros.
O meu coração bateu mais forte e um calafrio percorreu as minhas costas e ombros.
— A notícia que tenho para dar, não é boa. Acabamos de apagar um incêndio na sua casa.
— A minha casa?
— Rua Park Old.
— Oh, não. Não, não. Isso não pode estar acontecendo! — disse em desespero.
— Eu sinto muito. Mais de setenta por cento da casa foi destruída pelo fogo. Com sorte conseguimos controlar antes que as chamas chegassem as casas dos vizinhos.
— Estou indo para aí.
Desliguei a chamada.
— Rua Park Old — disse ao motorista.
— A sua residência?
— Sim.
Ele colocou o carro em movimento.
— Dirija o mais rápido que puder!
No registro de últimas chamadas busquei pelo nome