Dianne
Lá fora, um homem rastelava as centenas de folhas caídas na grama.
Peguei o meu celular sobre a mesa e decidi dar uma volta pela propriedade, ainda não havia feito isso. Caminhei por entre as árvores até o canteiro de rosas. Ainda estavam bonitas, era uma pena que logo tudo estaria coberto por neve.
Andei em direção do lago e parei à beira da margem. Era imenso e escuro. Alguns quilômetros a frente ele continuava passando atrás das árvores no bosque.
Subi no deque sobre a água e andei até a sua ponta. À direita, havia uma casa de barcos. Era pequena e baixinha.
O meu celular tocou bolso da calça. Ao pegá-lo, vi o nome de Sarah se acender na tela.
— Alô.
— Oi, garota. Como você está? — Riu.
— Estou bem. E você?
— Bem. Mas com saudade. Quando cheguei para te substituir, você já estava afastada. Disseram que voltaria na segunda, mas não apareceu aqui. Já se cansou da Casa Branca? — perguntou humorada.
— Não sei como te contar isso, Sarah. Mas eu não vou mais trabalhar na Casa Branc