Dianne
Um tempo depois do almoço, Thelma se despediu e foi para casa. Karen e o meu padrinho voltaram para o jardim de inverno com meia garrafa de vinho na mão.
— Quer subir? — perguntei ao Adan.
— Quero.
Peguei a mão de Adan e nos levei para o quarto. Ao entrar, ele olhou tudo a sua volta, curioso. Ainda havia vestígios da minha adolescência ali.
— Por quanto tempo morou aqui?
— Alguns anos antes da faculdade e mais algum tempo depois.
Puxei-o para a cama. Ele se sentou e olhou para o laptop ao seu lado. Passou a mão sobre ele e o puxou para mais perto.
— Estive pensando e acho que não devia voltar para a Casa Branca. É notório a alegria e satisfação que sente em escrever. Por que não se dedica a isso?
— Não me quer mais trabalhando perto de você? — Fingi uma expressão de ofensa.
Eu havia entendido o seu pensamento. Ele só me queria bem e fazendo algo que me fizesse feliz, apesar de o jornalismo fazer isso também. Porém, sempre sentia algo diferente quando escrevia. Uma chama por dent