Dianne
— O que você quer, Paco? Por que não acaba logo com esse joguinho? Me diga onde e quando que eu levo o seu dinheiro.
Seria perfeito se concordasse com isso. Pegaríamos ele mais rápido e fácil do que imaginava.
Paco gargalhou alto, era estridente.
— Não tão rápido, Dia. Eu andei pensando e acho que você e o presidente podem pagar melhor. Eu quero o dobro! Agora quero um milhão.
Apertei o telefone com muita força, conseguindo quebrá-lo ao meio. Estava furiosa.
— Um milhão?
— Uhum.
Respirei fundo.
— Onde e quando? — disse entredentes, tentando ao máximo não me descontrolar.
Mas ele nada disse. A ligação foi encerrada.
— O quê? — Olhei confusa para o telefone.
Quanto mais tempo essa merda iria durar? Se ele queria dinheiro, por que não dizia logo onde poderia dar-lhe? Havia mais por trás das chantagens? Qual a sua real intenção?
— Chegamos.
Olhei pela janela e vi que já havia chegado na casa do tio Thommy. Desci e entrei indo até a sala.
— Ah, meu Deus! — falei assustada e constrang