Dianne
— Como soube disso? — perguntou Theo.
Não consegui conter a minha risada.
— Leah me contou a caminho daqui. Ela queria saber se estava tudo bem vocês terem feito isso. Pensou que eu era apaixonada por você. Por que nunca me disse?
— Sei lá. — Riu.
— Ela é bonita. É uma garota legal. Falastrona, mas legal.
— Voltei! Espero que não estejam falando mal de mim — brincou, sentando-se.
— Claro que não — disse Theo, rapidamente.
Ele tinha um sorriso nervoso. Estava achando isso ótimo! Sinal que sentia atração sexual por alguém que não fosse eu.
O jantar foi bom. Leve como tinha de ser, mas com algumas piadinhas soltas entre os dois que se cantavam uma hora ou outra. Já passava das dez quando pagamos a conta.
— Que tal uma balada agora? — indagou Leah.
— O quê? Já está tarde e teremos um dia bem cheio amanhã — respondi.
— Ah, qual é, Dia! — contestou Theo. — Sexta à noite. Merecemos uma baladinha. Leah vai embora no domingo de manhã. Vamos levar ela para conhecer a noite nessa cidade.