Dianne
Olhando à minha volta, avistei duas mulheres sozinhas do outro lado do bar. Pareciam estar desacompanhadas. Quando uma delas se afastou indo ao banheiro, passou por nós.
— Gostou dela?
— É linda!
— Vamos esperar ela voltar.
Dez minutos depois, ela retornou. Quando se aproximou, me levantei para falar com ela.
— Ah, meu Deus! Eu amei a sua bolsa. É da Gucci? — perguntei, abordando-a.
Ela sorriu exibindo a bolsa pequena e vermelha.
— É sim!
— Eu reconheço a qualidade a dez quilômetros de distância.
Rimos.
— Comprei em um bazar e paguei baratinho.
— Onde? Eu preciso saber. Quero uma dessa. — Sorri.
— Na Garden Sale. Vale muito a pena.
— Eu sou Dianne. Esse aqui é meu amigo Diego.
Ela olhou para ele e mudou a sua face rapidamente quando surgiu o interesse no latino ao meu lado.
— Christina. Mas pode me chamar de Tina — apresentou-se estendendo a sua mão, que ele rapidamente apanhou colocando-se de pé. A sua voz soava sedutora, agora.
Sorrindo, pisquei em cumplicidade para ele e saí