A figura encima de um par de saltos altos brancos deslumbrantes e caríssimos, olhava-o com olhos de sedução e paixão.
Seus lábios finos e sedutores pressionaram os lábios de Vicente, que instintivamente agarrou sua nuca, e deu a volta na cena, deixando ela contra a parede, e a beijou com ardência e paixão.
Ele não percebeu que seu celular estava tocando, vezes e vezes no bolso de seu terno, até porque o celular estava no silencioso, apenas para não ser incomodado.
Percebendo como Vicente estava sendo possessivo, Ana imediatamente o afastou.
– Controle-se, eu não sou a sua esposa.
Vicente curvou o canto dos lábios em um sorriso frio:
– Você pode até não ser a minha esposa... – Ele a puxou bruscamente pela cintura, juntando seus corpos. – Mas ainda assim você é minha.
Acariciando o belo rosto de Vicente, Ana o provocou propositalmente:
– Eu sou sua, é? O que a sua adorada esposa pensaria se te ouvisse dizendo isso?
– Não se engane, eu posso dizer que você é minha quantas vezes eu quiser