No instante em que ele começou a tirar minha roupa, o empurrei mais uma vez.
— Você pode transferir o dinheiro para mim agora? — Minha voz saiu baixa, tentando esconder o nervosismo.
— Eu transfiro daqui a pouco... — George sussurrou, colando os lábios no meu ouvido, com a voz rouca. — Não vou te passar a perna.
Sabia que ele era de palavra, mas o tempo parecia correr cada vez mais rápido para mim.
Insisti, pressionando o ombro dele de leve, praticamente suplicando:
— Por favor, faz isso agora. Sério, é muito urgente, porque...
O rosto do George fechou na hora e, de uma só vez, todo o clima entre nós desapareceu.
Ele puxou a gravata, estressado.
— Valentina, você está vendo o que a gente está fazendo aqui? A gente está fazendo sexo! — Ele falou, com raiva. — Você só consegue me afastar e falar em dinheiro, dinheiro o tempo todo. É só essa parada que importa para você?
— Não é isso, George. É que estou no limite, é muita pressão...
— Chega! — Ele me afastou com força, deu uma risada ama