"Ele não me odeia? Não deseja que eu morra? Não me vê apenas como uma ferramenta para satisfazer suas necessidades físicas? Então, por que ele se ajoelharia por minha causa?"
Minhas lágrimas caíram imediatamente como um colar de pérolas rompido, escorrendo sem parar.
Nos meus ouvidos, a risada arrogante e perversa de Bruno ecoava.
Aquele riso agudo e estridente fazia meus tímpanos zumbirem, e minhas têmporas latejarem incessantemente.
Chorando, gritei com fúria para George:
— Levanta! Levanta, por favor! Eu não preciso que você me salve! Quem te pediu isso? Quem quer essa preocupação falsa? Ele nunca vai nos poupar! Você é um idiota, idiota além da salvação! Acredita em tudo o que ele diz... Como é que você pode ser tão burro? Vai embora! Vai embora, eu não quero te ver, sai... Ah...
Bruno puxou meu cabelo com força mais uma vez.
Mordi os lábios com força, sem ousar emitir um som de dor.
Os olhos de George estavam vermelhos de raiva, sua voz, reprimida, transbordava frieza:
— Fiz como