O rosto dele estava distorcido, e ele sorriu para George com um ar de completa loucura:

— Dizem que você é inteligente, não é? Mas olha só o quão estúpido você foi! Acreditou mesmo que eu ia deixar ela ir? Hahaha... Hahaha...

Olhei profundamente para George.

Ele não podia ser tão ingênuo a ponto de não prever aquilo. Sabia que aquele lugar era perigoso, sabia que Bruno jamais me libertaria tão facilmente e, ainda assim, apareceu sozinho. Eu não entendia. Um gesto tão impulsivo... Não era nada típico dele.

O rosto de George permaneceu impassível, e a voz dele soou estranhamente calma:

— Então, o que você quer?

— E o que eu quero fazer, hein? Hahaha... — Bruno começou a rir feito um louco de novo, os olhos arregalados de excitação. — Quem diria, hein? Um dia, o tão orgulhoso George ia acabar nas minhas mãos, à minha mercê... Hahaha...

Eu e George trocamos um olhar, o dele era frio e profundo. E meu coração continuava apertado.

De repente, Bruno pressionou a lâmina contra o meu pescoço.

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