Eu não esperava que Mariana, de repente, me chamasse:
— Srta. Valentina! — Havia até um tom de repreensão na voz dela.
Dei uma risada irônica e me virei para encará-la:
— O que foi? A Srta. Mariana tem algo a dizer?
Mariana, aos prantos, passava pomada em George, com o rosto cheio de compaixão. Sem sequer levantar a cabeça, respondeu com um tom claramente acusatório:
— O George está machucado desse jeito, e você nem sequer cuidou dos ferimentos dele. Como conseguiu dormir tranquila?
Sorri com desdém:
— Mas você está aqui, não está? Se está com pena dele, então cuide você mesma dos ferimentos.
— Mas eu só soube disso hoje de manhã! Já passou uma noite inteira, o George sangrou tanto... E se tivesse acontecido algo grave? — Enquanto falava, o rosto dela estava repleto de pavor.
Lancei um olhar rápido para os ferimentos no corpo de George. Os cortes já haviam parado de sangrar e não parecia nada sério.
Com ironia, comentei:
— A Srta. Mariana realmente está exagerando. Com esses ferimento