Ele me carregou até a banheira. A água morna cobriu minha pele, penetrando em cada célula do meu corpo. A fadiga e a fraqueza começaram, enfim, a se dissipar um pouco.
George me observava ao lado. Sob a água, meu corpo estava completamente exposto ao seu olhar.
Virei o rosto e disse:
— Quero beber água.
Naquele momento, ele parecia surpreendentemente gentil. Se levantou imediatamente para buscar água para mim, lembrando bastante o homem que ele era três anos antes.
Ele trouxe o copo e me entregou. Mas eu não tinha forças nem para levantar os braços. Então ele simplesmente aproximou o copo dos meus lábios e disse, com a voz baixa:
— Melhor eu te ajudar.
Abri a boca docilmente. Ele me deu a água aos poucos, e levou um bom tempo até que eu conseguisse beber tudo.
O calor da água teve um efeito eficaz em aliviar o desconforto no meu corpo, e minha consciência também começou a clarear um pouco.
Depois de tomar a água, me deitei na banheira, fechando os olhos com uma sensação de alívio.
Mas