— Agora estou com um pouco de enjoo, então levem esses pratos de volta e comam vocês mesmos. Assim evito vomitar na frente de vocês e tirar o apetite de todo mundo.
Gisele me encarou, atônita, com uma expressão mista de admiração e medo no rosto levemente rechonchudo.
O rosto de Mariana, por sua vez, alternava entre o pálido e o esverdeado. Ela murmurou, magoada:
— Eu só quis te ajudar porque senti pena de você...
— Quem te pediu para sentir pena? Pode parar de agir como se tivesse compaixão o tempo todo. Isso não é nojento?
— Valentina! — Mal terminei de falar, George me repreendeu com um tom frio e ameaçador.
Dei um sorriso amargo.
"Eu simplesmente não posso falar dessa mulher hipócrita, porque sempre que eu falo dela, o George se irrita. Então é para eu aceitar ser maltratada por essa mulher falsa, é isso?"
Uma raiva sufocante tomou conta do meu peito. Ignorei todos eles e puxei Gisele para irmos embora.
Atrás de nós, ouvi o choro contido e magoado de Mariana:
— George, eu só quis a