Só então George virou a cabeça e olhou para mim.
O homem estava com um leve sorriso no canto dos lábios, mas o brilho nos olhos era gélido e carregado de um sarcasmo discreto, o que me deixou ainda mais constrangida.
Abaixei a cabeça e disse:
— Desculpe, Presidente George, eu me enganei. Vou indo.
Eu já estava prestes a arrastar minha mala e ir embora, quando Mariana se aproximou e, segurando firme no meu braço, falou com entusiasmo:
— George e eu vamos jantar, venha conosco.
— Não é necessário. — Afastei a mão dela com desgosto, queria sair dali.
Ela insistiu, fingindo boa vontade:
— Então deixa que o George te leve. Olha, com essa mala, não é nada fácil caminhar, é? — Depois de uma breve pausa, o olhar dela mudou e, como se tivesse se lembrado de algo, exclamou em tom de surpresa. — Ah, não pode ser! Você com certeza ainda não encontrou um lugar para ficar, não é? Então, que tal o George e eu te acompanharmos para procurar hospedagem primeiro?
Ao dizer isso, ela se aproximou e tentou