"Droga, esse homem vai perder a cabeça de novo."
George sorriu levemente e se aproximou de mim, com o olhar cortante como lâminas.
— Três anos atrás você não gostava de mim, três anos depois você não me leva a sério. Sabe o que você é para mim agora?
Dei dois passos para trás e balancei a cabeça.
Ele se inclinou até meu ouvido e, com ódio, cerrando os dentes, disse:
— Apenas... Um brinquedo para aquecer minha cama.
Meu coração se contraiu de repente, e uma dor amarga impossível de ignorar tomou conta de mim.
Forcei um sorriso rígido:
— É... É mesmo?
Os olhos escuros de George se fixaram no meu rosto.
Por muito tempo, ele me encarou, até que, por fim, soltou um riso frio, recuou passo a passo e, em seguida, se virou e saiu.
Aquela figura alta carregava uma aura hostil que afastava qualquer um.
Quando George estava presente, a imensa sala permanecia em absoluto silêncio, ninguém ousava sequer respirar mais alto.
Assim que ele saiu, o ambiente se encheu de cochichos.
— O que aconteceu? O