— Eu não quis dizer isso.
O que eu tinha acabado de dizer para Mariana era que ele não estava disposto a me deixar em paz, insistindo em se vingar de mim a todo custo.
Mas, pela boca dele, aquilo se transformou em "perseguir sem parar".
Não era, de forma alguma, a mesma coisa.
Eu não sabia se era porque tinha me expressado mal ou se era ele que não entendia direito.
Abri a boca, prestes a explicar.
De repente, ele me perguntou:
— Lembra da noite de três dias atrás, quando você me implorou para ajudá-la?
Meu rosto ficou imediatamente vermelho.
Naquela noite, apesar da confusão, eu ainda lembrava de muitos detalhes.
Especialmente quando fui tomada por aquele calor abrasador e insuportável, quase enlouquecendo, praticamente arrancando o cinto dele com urgência e até bagunçando a camisa que ele vestia.
Naquela noite, eu disse tantas, mais tantas coisas vergonhosas.
Chegou ao ponto de que tudo o que ele me mandava dizer, eu dizia, tudo o que ele me mandava fazer, eu fazia.
Durante a noite i