Olhei para aquela sequência de números tão familiar, com o coração hesitante.
"Atender ou não atender? Deixa para lá, melhor atender. Esse homem está com o emocional muito instável; se eu não atender de propósito, quem sabe de que maneira ele vai enlouquecer."
Apertei o botão de atender, mas não disse nada, aguardando que ele falasse primeiro.
Logo, uma voz feminina suave soou:
— Alô, é a Srta. Valentina?
Franzi levemente a testa ao perceber que era Mariana ligando pelo celular do George.
Meu Deus, se eu soubesse disso antes, não teria atendido.
Naquele momento, só de ouvir a voz dela, já me sentia irritada.
Não consiguia entender como George podia gostar de uma mulher assim.
"Será que todos os homens preferem esse tipo que parece frágil, inocente, débil e digno de pena?"
Eu estava prestes a desligar quando ela, de repente, disse:
— George está tomando banho.
Minha mão, segurando o celular, contraiu-se levemente.
"George está tomando banho? Então eles... Estão juntos agora?"
Logo pense