De repente, tudo ficou escuro diante dos meus olhos e meu corpo cambaleou para o lado.
Felizmente, uma força ao redor da minha cintura me segurou.
Antes que eu conseguisse me firmar, ouvi risadas zombeteiras ao lado.
— Vejam só, o Enrico fica dizendo o tempo todo que a Valentina não tem vergonha, mas é o primeiro a correr para ajudá-la.
— Pois é, o Enrico é mesmo um hipócrita, claramente já está de olho nessa mulher e não admite.
— Exatamente, dessa vez ele está reagindo assim porque sente amor e ódio por essa mulher.
— Saiam daqui... Parem de falar bobagem.
Enquanto falava, Enrico retirou imediatamente a mão, como se sentisse nojo, e esfregou com força a mão na própria roupa.
Me apoiei no carrinho e, de pé, agradeci calmamente:
— Obrigada.
De qualquer forma, ele havia acabado de me ajudar.
Caso contrário, certamente teria caído no chão, e as crianças que carregava no ventre poderiam ter se machucado.
Então, não importava o quão desagradáveis fossem suas palavras ou atitudes, eu ainda