Capítulo 116
De repente, senti uma ansiedade tão intensa que comecei a chorar.

Perguntei para ele em qual hospital estava, mas ele não me disse, apenas afirmou que iria me buscar.

Fiquei sentada, atônita, em frente ao portão da Mansão dos Fonseca.

O sol da manhã subia lentamente, embora estivesse claramente quente, eu sentia um frio percorrer todo o meu corpo.

"Se realmente tivesse acontecido algo com a vovó, o que eu poderia fazer? Talvez nem a morte pudesse me redimir desse pecado."

Não soube quanto tempo se passou até que Bruno finalmente retornou.

Ele desceu do carro e se aproximou apressadamente de mim:

— Valentina, por que você está sentada aqui? Está tudo bem? Por que está com essa expressão tão pálida?

Balancei a cabeça, perguntando a ela ansiosamente:

— A vovó já saiu da sala de emergência?

Bruno balançou a cabeça:

— Ainda não.

Dei um passo para trás, me sentindo tonta e ainda mais fria por dentro.

Bruno rapidamente me envolveu em seus braços e me consolou:

— Não se preocupe tanto, a vovó
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