De repente, senti uma ansiedade tão intensa que comecei a chorar.
Perguntei para ele em qual hospital estava, mas ele não me disse, apenas afirmou que iria me buscar.
Fiquei sentada, atônita, em frente ao portão da Mansão dos Fonseca.
O sol da manhã subia lentamente, embora estivesse claramente quente, eu sentia um frio percorrer todo o meu corpo.
"Se realmente tivesse acontecido algo com a vovó, o que eu poderia fazer? Talvez nem a morte pudesse me redimir desse pecado."
Não soube quanto tempo se passou até que Bruno finalmente retornou.
Ele desceu do carro e se aproximou apressadamente de mim:
— Valentina, por que você está sentada aqui? Está tudo bem? Por que está com essa expressão tão pálida?
Balancei a cabeça, perguntando a ela ansiosamente:
— A vovó já saiu da sala de emergência?
Bruno balançou a cabeça:
— Ainda não.
Dei um passo para trás, me sentindo tonta e ainda mais fria por dentro.
Bruno rapidamente me envolveu em seus braços e me consolou:
— Não se preocupe tanto, a vovó