_ Isabel, Amélia começou, a voz suave, mas firme. Trazendo a amiga de volta ao presente.
_Eu sinto muito por tudo isso. Nenhuma pessoa merece passar por algo assim, especialmente você. Mas eu estou aqui. Sempre estarei.
Ela apertou a mão de Isabel.
_ Você não está sozinha. E não importa o que seu pai diga, e... talvez seja a hora de você não ser mais dessa família. Seu pai te rejeitou inúmeras vezes, Bel. Por que você não pega o sobrenome da sua mãe? Isabel Ritter. É um nome lindo, e honra a mulher que te deu a vida. Isabel deixou as lágrimas virem novamente, mas desta vez, eram lágrimas de alívio e gratidão. O apoio incondicional dela e a sugestão de honrar sua mãe eram um bálsamo para a alma.
_ Bem, eu preciso dar uma passada na Galeria agora, mas por que você não fica e dorme um pouco? Aposto que se dormir mais um pouco vai se sentir melhor.
_ Obrigada Méli. Eu vou... vou dormir sim!
Isabel sentiu o cansaço sobre ela vir todo de uma vez. Subiu até o quarto de Amélia,