A luz da manhã infiltrava-se pelas frestas da cortina, suave e dourada. Isabel despertou nos braços de Patrick, sentindo o calor do corpo dele encaixado no seu era confortável e o ritmo lento de sua respiração trazia uma sensação de calmaria. A presença dele estava se tornando um bálsamo para a sua ansiedade, os pesadelos estavam menos frequentes. A consultas com a psicóloga, apesar de serem remotas, estavam ajudando também. Ao abrir os olhos, Isabel encontrou os de Patrick fixos nela, uma expressão de carinho e diversão em seu rosto.
_ Bom dia, minha Isa, ele sussurrou, a voz rouca e suave. Seus dedos traçaram levemente a linha do maxilar dela.
_ Dormiu bem, depois de toda a... agitação da noite passada? Um sorriso malicioso brincou em seus lábios.
Isabel sentiu o rosto esquentar. A vergonha a atingiu, misturada com as memórias vívidas da noite íntima. Tentou se mover, o impulso de fugir e se esconder era forte.
_Patrick, para com isso!, ela murmurou, tentando se desvencilhar.