Flávia
Me deitei devagar na cama e me enrolei nos lençóis. Logo senti o calor dele se aproximar, seu corpo colando ao meu pelas costas, o abraço firme envolvendo-me como se não quisesse me soltar.
— Sabe que tem uma camisola sua no guarda-roupa? E também um pijama — disse ele, com um tom descontraído.
Franzi a testa, surpresa.
— Eu não lembrava… E por que não me disse antes?
Ele sorriu contra meu pescoço.
— Porque eu gosto de ver você assim.
Apertei meus lábios, tentando esconder o sorriso, enquanto ele me puxava mais para si.
— Estou perdoado? — perguntou, com um olhar quase infantil.
Me virei para encará-lo, deixando que meus olhos se perdessem nos dele.
— Sim — respondi com sinceridade.
Pra que brigar, se podíamos aproveitar aquele fim de semana só nosso? Decidi deixar a mágoa ir embora e me permitir viver aquele momento.
Nossos lábios se encontraram primeiro com timidez, mas logo o beijo ganhou calor e intensidade. As mãos dele deslizavam pela minha pele, apertando-a com desej