Bruno era o menino mais lindo que eu já tinha visto. Nossos pais eram amigos, e, por isso, passamos a conviver bastante. Ele era legal, atencioso, e aos poucos comecei a olhar para ele de um jeito diferente. Mas, é claro, eu nunca diria nada—não queria estragar nossa amizade.Um dia, voltando da escola, Bruno perguntou se poderia me acompanhar até em casa. Eu aceitei sem hesitar, afinal, era uma oportunidade de ficarmos mais próximos. O caminho foi tomado por uma conversa animada sobre a aula, como sempre. Mas, ao chegarmos ao portão da minha casa, ele pegou minha mão e, com um olhar sério, perguntou:— Você aceita ser minha namorada?Meu coração disparou. Eu queria—claro que queria!—mas não esperava aquela pergunta. Então, antes que eu pudesse responder, ele apertou minha mão com mais firmeza e perguntou, com um sorriso nervoso:— Posso te beijar?Eu disse sim. Foi um beijo rápido, mas cheio de significado, e eu gostei. A partir daquele dia, não nos separamos mais. Namoramos por todo
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