Capítulo 53

No terceiro dia na casa de Hudson, Clara acordou com o cheiro de café e pão tostando na frigideira.

Desceu as escadas com os cabelos soltos e um sorriso meio sonolento.

Na cozinha, Noah estava com um avental amassado e a cara de quem levara a culinária a sério demais.

— Tá fazendo brunch? — ela perguntou, rindo.

— Me inspirei em você.

Criação livre, sem esboço.

— E esse caos de panelas?

— Arte conceitual. Se der errado, vira performance.

Ela se aproximou e deu um beijo leve em sua bochecha.

— O que a gente vai fazer hoje?

— Quero te mostrar o vilarejo.

Tem uma feirinha de domingo, uma cafeteria minúscula com donuts artesanais e, se a gente tiver sorte, uma senhora que vende flores e lê o futuro com cartas de baralho.

— Já amei.

— Também tem um lago. Pequeno, escondido.

Dá pra andar descalço pela trilha.

É meio mágico.

— Leva pincel?

— Levo você.

O vilarejo era uma pintura de aquarela.

Casas baixas com cercas brancas, janelas com floreiras coloridas, bancos de madeira sob árvores de fo
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