Ele…
Eu nunca fui um homem de me deixar levar.
Mas Hayla me desarma com uma facilidade absurda.
O gosto dela ainda está na minha boca, a sensação de sua pele sob meus dedos ainda queima na minha mente.
O desejo corre por minhas veias como um veneno viciante, e eu sei que, se não me controlar, não haverá volta.
E o problema é que eu não quero voltar.
Mas Hayla precisa de mais do que isso.
Voltamos a nos recompor, tentando encontrar uma normalidade que já existia.
Eu a observo enquanto ela se afasta ligeiramente, seus olhos fixos nos meus, como se tentasse entender o que acabou de acontecer. Seus lábios estão vermelhos, inchados pelo nosso beijo, e a respiração ainda acelerada.
— Klaus… — sua voz sai trêmula, e isso me faz cerrar os punhos.
Ela está sentindo o mesmo que eu.
Mas diferente de mim, ela hesita.
E eu preciso saber por quê.