Ela…
Nossos dias seguiram sem maiores novidades.
Klaus precisou se ausentar por alguns dias, por conta da sua agenda médica.
Mas nós falávamos sempre que ele tinha uma folga.
Ele me prometeu que já havia solicitado a sua secretária para reduzir sua carga horária e repassar para os demais médicos um pouco mais da sua demanda.
Antes ele não tinha motivos para não atender a todos os pacientes, mas agora, ele queria ter mais tempo para nós.
Estavamos nos conhecendo.
Deixando a coisa seguir sem rótulos ou cobranças.
E assim estava bom para nós dois.
Continuei ficando em sua mansão, pois ele achava mais seguro para mim, até que pudéssemos colocar quem estava por trás de tudo o que havia acontecido comigo em seu devido lugar.
Meu querido pai, viajou com uma de suas ninfetas, me deixando com a responsabilidade de cuidar do conglomerado Baker.
“Fala se não tenho um pai super fantástico” - (Há ironia na minha fala, e muita ironia)