Ele…
O som constante do teclado invadia a sala enquanto os analistas de segurança trabalhavam sem descanso.Eu estava sentado em minha cadeira, o olhar fixo na tela do computador que mostrava uma lista interminável de transferências bancárias.As quantias eram vultosas, e os destinos, sempre os mesmos: paraísos fiscais cuidadosamente escolhidos para esconder dinheiro.— Ainda sem nome? — perguntei, sem disfarçar a irritação.— Não conseguimos rastrear o titular das contas, senhor — respondeu um dos analistas, a voz carregada de frustração.— Os registros estão protegidos por camadas de sigilo bancário. Mas há um padrão.Me aproximei da tela, observando os dados.Não era apenas dinheiro saindo das empresas Baker, era o patrimônio inteiro sendo lentamente dissolvido.Cada transação parecia parte de um plano maior, uma desconstrução calculada do império que o senhor Baker havia construído.— Continuem cavando. Não importa o que