Ela...
Depois de dias no hospital, finalmente estava de volta à minha casa.
Mas nada parecia o mesmo.
Agora, cada passo que eu dava era seguido pelos olhos atentos de seguranças posicionados estrategicamente.
Eles eram discretos, mas não invisíveis.
Klaus tinha sido claro: "Você não está segura, Hayla. Não confie em ninguém"
Essas palavras ecoavam na minha mente como um mantra sombrio.
Ainda assim, eu tentei retomar alguma normalidade.
Pelo menos, era o que eu dizia a mim mesma enquanto tentava me ajustar ao silêncio inquietante da casa.
A tarde estava tranquila, quase monótona, até que ouvi a campainha.
Quando olhei para ver quem era, lá estava Lúcio, segurando um buquê de flores brancas e um sorriso que parecia um pouco forçado.
Autorizei sua entrada, avisando para meus seguranças que ele era um amigo.
Apenas me pediram para manter a pulseira de alerta sempre perto de mim, caso fosse necessário usar, era só pressiona