Naquele mesmo dia, pela manhã…
Ele…
Meus dias estavam sendo sugados por reuniões, planilhas e estratégias de expansão.
O trabalho, que um dia fora meu refúgio, agora era apenas um pano de fundo para um coração em reconstrução.
Entre a dor do que fui e a esperança do que estava construindo com Hayla, eu seguia, dia após dia, em busca de equilíbrio.
Estava com a agenda lotada quando minha enfermeira, Andréa, me abordou no corredor.
— Doutor Klaus, desculpe interromper, mas temos uma paciente que insiste em ser atendida apenas pelo senhor. Maria Fernandes. Está no quarto 215.
Suspirei com impaciência.
— Andréa, eu pedi para ninguém encaixar atendimentos não programados hoje.
— Eu sei, doutor, mas... ela disse que era uma questão pessoal. Está desde cedo na recepção, recusou qualquer outro profissional. A equipe achou melhor não causar escândalo...
Revirei os olhos.
Talvez fosse mais fácil atender logo e encerrar o assunto do