Ela…
A manhã seguinte chegou como um sussurro gentil, o sol espreitando pelas cortinas do chalé e lançando feixes dourados sobre a cama onde Klaus e eu ainda estávamos entrelaçados.
O calor do seu corpo contra o meu era um conforto que eu não queria abandonar, e o aroma das pétalas de rosa misturado ao cheiro de madeira queimada da lareira da noite anterior ainda pairava no ar.
Meu coração batia em um ritmo tranquilo, algo que eu não sentia há dias, talvez semanas.
Por um momento, esqueci as sombras que nos perseguiam — quem me espreitava, a boneca degolada, o peso das suspeitas que cresciam como uma tempestade prestes a explodir.
Aqui, nos braços de Klaus, eu era apenas Hayla, uma mulher apaixonada, e ele era meu refúgio.
Abri os olhos devagar, encontrando-o me observando, seus cabelos bagunçados caindo sobre a testa e um sorriso suave curvando seus lábios.
— Bom dia — ele murmurou, a voz rouca de sono, mas carregada de uma ternura que me