Ela...
O hospital parecia um labirinto de luzes brancas e sons abafados enquanto Klaus e eu caminhávamos pelos corredores.
O cheiro de antisséptico pairava no ar, misturado ao zumbido constante de máquinas e ao murmúrio de vozes distantes.
Minha mão estava firme na dele, os dedos entrelaçados como uma âncora contra a tempestade de emoções que girava dentro de mim.
Meu coração batia descompassado, uma mistura de medo e esperança me consumindo a cada passo.
Eu sabia que o que estava por vir poderia mudar tudo, mas ter Klaus ao meu lado me dava a coragem que eu precisava para enfrentar o que quer que fosse.
Klaus caminhava com uma determinação que eu já conhecia bem, mas havia uma tensão em seus ombros, um brilho nos olhos que denunciava sua própria inquietação.
Ele me lançou um olhar rápido, apertando minha mão com mais força, e eu consegui oferecer um sorriso fraco em retorno.
— Estamos quase lá — ele disse, a voz baixa, mas firme, como se q