A porta de aço se abriu com um estrondo metálico, fazendo o eco reverberar por todo o galpão escuro e úmido. A luz do sol da tarde, forte e abrasadora, invadiu o espaço como um facho de realidade num mundo sombrio. Alis e Liz se viraram ao mesmo tempo para a entrada. O som de passos pesados ecoou antes mesmo de Brade surgir com sua expressão endurecida, os olhos faiscando de irritação.
Liz, assim que o viu, entrou em desespero.
– NÃO! NÃO! – gritou, levantando-se cambaleante e correndo em direção à porta, numa tentativa instintiva de fugir.
Mas Brade a interceptou com facilidade. Era um homem forte, grande, e Liz, mesmo desesperada, não tinha chance. Ele a agarrou com violência, puxando-a pelos cabelos e a jogando com força no chão de cimento.
– FIQUE NO SEU LUGAR, DESGRAÇADA! – gritou ele, enquanto ela gritava e se debatia.
Alis, horrorizada com a cena, sabia que não podia enfrentá-lo fisicamente. Mas viu a oportunidade. Amélia, entretida em assistir à violência, havia deixado os cel