O nome piscava na tela como uma sentença.
Helena Ferraz.
Laura piscou algumas vezes, sem acreditar. Daniel, o analista de TI, estava sentado ao lado dela com expressão tensa.
— Tem certeza de que é um acesso autorizado? — perguntou ela, com a voz presa na garganta.
— Absoluta. Essa chave só pode ser usada com autenticação biométrica. E nas últimas duas semanas, ela foi utilizada três vezes para acessar diretórios confidenciais... os mesmos que depois apareceram nos vazamentos.
Laura se recostou na cadeira, tentando assimilar.
— Helena não precisa disso. Ela tem o controle da empresa. Ela é... família do Arthur.
— Justamente por isso. Ninguém desconfiaria dela.
Era um soco no estômago. Helena sempre parecera firme, justa, admirável. Foi ela quem apoiou Laura no início, quem a promoveu, quem a orientou nos dias mais difíceis. Mas agora...
Agora havia um indício. E pior: se fosse verdade, Arthur seria o maior prejudicado.
Laura saiu da sala de TI com o coração em chamas. Ela precisava pe