O caminho de volta para casa foi silencioso. Allan carregava Luna nos braços com uma facilidade impressionante, como se ela fosse leve como uma pluma. Cada passo dele era firme e seguro, e o coração de Luna batia acelerado, não apenas pelo medo de Ethan, mas pela proximidade de Allan.
Ela sentia o calor do corpo dele, a respiração tranquila contrastando com o turbilhão que se passava dentro dela. Havia algo de protetor e selvagem nele, algo que a fazia se sentir segura de uma forma que jamais sentiu com ninguém.
Quando chegaram à casa de Luna, Allan a colocou delicadamente no sofá da sala.
— Vou cuidar do seu tornozelo — disse ele, se ajoelhando ao lado dela.
— Você não precisa… — começou a dizer, mas parou quando ele pegou o pé dela com delicadeza, analisando o inchaço.
— Está apenas torcido. Eu já vi piores. — Allan pegou um pano limpo e começou a envolver o tornozelo dela com cuidado.
Luna observava cada gesto dele. Seus dedos eram fortes, mas gentis, e a forma como ele a olh