Capitulo 100

Heloisa Moura

O avião pousou em Florença ao entardecer, e mesmo com o cansaço nos ombros, meu peito parecia leve. Era como se eu estivesse voltando para um lugar que, de alguma forma, sempre me pertenceu. Vittorio apertou minha mão enquanto descíamos do avião, seus olhos brilhando com aquela mistura de nostalgia e promessa. A Itália tinha um jeito de nos fazer lembrar quem éramos. Ou talvez, quem nunca deixamos de ser.

No caminho até a mansão da família dele, percorremos estradas sinuosas cercadas por campos verdes e vinhedos que se estendiam até onde os olhos podiam alcançar. As colinas pareciam ter sido pintadas à mão por algum artista distraído e apaixonado. O céu começava a se tingir de tons dourados e rosados quando os portões de ferro forjado da propriedade se abriram lentamente.

A mansão estava exatamente como eu lembrava — majestosa, elegante, mas agora havia algo diferente. Ela parecia vestida de festa. Flores brancas e lavandas decoravam a entrada, lanternas pendiam das árvo
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