- Ouça a vovó, não fique com ela... Nunca fique com ela...
Eduardo segurava a maçaneta da porta, olhando para trás, em direção à avó, antes de sair silenciosamente.
Fechando a porta, ele se apoiou no frio painel por um longo tempo.
Seu coração estava pesado; ele não entendia por que a avó se opunha ao seu relacionamento com Maria.
No começo, ela era a pessoa que mais apoiava o relacionamento deles.
Mas o que aconteceu? Qual era a verdade que a avó mencionava?
Ele se virou, se apoiando na porta, perturbado.
As palavras murmuradas pela avó ecoavam em seus ouvidos.
Ele não queria deixar a avó triste, mas também não podia perder Maria.
Pedro, que estava olhando fixamente para o relógio na parede, não aguentou esperar quando o ponteiro marcou dez horas e disse a Maria:
- Tia, vamos procurar o tio?
Maria, sem saída, sabia que as crianças são imprevisíveis.
Ir atrás de Eduardo significaria ir à Mansão da Alves.
Se fizessem isso, vovó Diana provavelmente os expulsaria.
Maria já tinha preparad