- Estúpido! Estúpido!
Estúpido?
O rosto de Eduardo escureceu instantaneamente.
Ele estreitou os olhos, e seu olhar perigoso imediatamente se voltou para a origem do som.
Uma mulher estava tentando tapar a boca de um papagaio com um pano.
O papagaio, tentando se esquivar, gritava mais alto do que qualquer coisa.
Eduardo resmungou:
- Eu estava me perguntando por que você foi tão gentil em me convidar para passar a véspera de Ano Novo na sua casa. Então você ensinou esse animal a me xingar?
- Não, não fui eu quem ensinou. - Maria se apressou em se explicar, desejando poder cozinhar aquele papagaio.
Eduardo, obviamente, não acreditava, zombou:
- Claro, você tem coragem de ensiná-lo a xingar, mas não tem coragem de admitir.
Maria ficou em silêncio.
Ela também não se deu ao trabalho de explicar mais.
Afinal, aquele papagaio estava xingando falando a verdade, Eduardo era mesmo um estúpido.
As três crianças já estavam brincando juntas.
Eduardo ficou parado por um momento, percebendo a quie