- Fique tranquilo, se eu realmente adoecer, eu cuidarei de mim mesma sem te causar nenhum incômodo! - Maria rapidamente retirou sua mão, o encarando com os olhos vermelhos e um rosto cheio de ressentimento e mágoa. - Além disso, se meu pé não melhorar, e você encontrar um jeito de sair daqui, vá sozinho. Eu definitivamente não vou te atrasar.
Ela falava com firmeza e determinação, seus olhos ainda vermelhos.
Eduardo sentiu uma angústia no coração ao ouvir suas palavras.
Ele raramente era paciente, mas dessa vez falou com um tom mais suave:
- Não era essa a minha intenção. Eu só quero que você fique bem. Juntos, teremos mais chances de sermos resgatados. Se você ficar doente ou o seu pé piorar, o que eu farei?
- O que você vai fazer? É só ir embora.
- E então teria sido em vão eu ter pulado aqui com você?
Maria o encarou, sem dizer nada, questionando internamente o motivo dele ter pulado com ela.
Eduardo segurou sua mão novamente, falando com seriedade:
- Você sabe, eu nunca te abandona