- Venha aqui rápido!
- Fale direto!
- Eu falo quando você vier.
- Então é melhor você não falar. - Eduardo resmungou, sem muita emoção, e continuou a se inclinar para pegar lenha.
Maria olhou para ele, frustrada, e, segurando o pé machucado, tentou se levantar com dificuldade.
Eduardo, de relance, viu e sua expressão escureceu instantaneamente:
- Não te pedi para ficar quieta? Você mexeu de novo!
Enquanto falava, o homem já estava caminhando em sua direção.
Maria fez beicinho:
- Eu te chamei várias vezes, você não veio, então tive que ir até você.
Eduardo a fez sentar:
- O que você quer me dizer?
- Não é nada, só queria que você comesse alguma coisa.
Maria disse, tirando o último pão do bolso.
Eduardo, franzindo a testa:
- Essas coisas eu...
- Chega, para de ser exigente. Sua boca pode ser forte, mas seu estômago é honesto. Coma um pouco, para não desmaiar por falta de energia. - Maria falou.
- Que ridículo, eu sou tão fraco assim?
- Você parece tão fraco agora.
O homem à sua frente ti