Eduardo e as três crianças estavam sentados silenciosamente no sofá.
O adulto e as três crianças permaneceram imóveis, como se fossem bonecos de madeira.
Maria colocou a comida na mesa e perguntou com um sorriso:
- O que aconteceu? Todos vocês estão parados. Alguém lançou um feitiço sobre vocês?
Eduardo olhou para ela com o rosto sério, sem dizer uma palavra.
José pulou rapidamente do sofá e correu até Maria, dizendo:
- Tia, o dedo do meu pai está sangrando muito.
Maria olhou para o curativo em suas mãos com um olhar de dúvida e perguntou:
- O curativo não está funcionando? Ele tem aquela condição em que o sangramento não pode ser interrompido que começa.
Eduardo riu com raiva.
“Veja só como essa mulher fala, tão desdenhosa e sarcástica.”
Ele ficou tão irritado de repente que apertou o punho com força, fazendo com que o sangue que havia acabado de parar de escorrer voltasse a sair.
José balançou a cabeça para Maria e disse com desdém:
- Meu pai se recusa a usar curativos.
Maria ri