Eduardo despertou abruptamente, se deparando com Maria presa em um pesadelo aterrorizante ao seu lado.
Ela balançava a cabeça freneticamente, seu rosto atormentado, enquanto suas mãos se agitavam descontroladamente no ar.
Eduardo franziu o cenho e segurou sua mão com delicadeza, envolvendo-a em um gesto reconfortante. Sussurrou:
- Não tenha medo, estou aqui, não tenha medo...
Maria resistiu por um instante nos braços dele antes de finalmente se acalmar. Eduardo a abraçou com firmeza, seu coração apertado.
Ela sempre havia agido como uma espinheira em sua vida, ferindo-o com suas palavras afiadas.
Mas naquele dia, que tipo de medo a fez revelar tanta vulnerabilidade diante dele?
Ele acariciou suas costas várias vezes, tentando dissipar o medo que a assombrava por dentro.
Maria franzia a testa, expressando dor enquanto murmurava algo. Após algum tempo, ela abriu os olhos lentamente.
Ficou ali, imóvel, apoiada no ombro de Eduardo, sentindo o conforto de sua gentileza.
Um sorriso irônic