Ele a fitou instintivamente e, ao ver o medo e o pânico em seus olhos, seu coração apertou, acompanhado de uma pontada aguda de dor.
Estendeu a mão e afagou seus cabelos molhados e desalinhados, sussurrando suavemente:
- Não tenha medo, eu e as crianças estamos aqui, ninguém vai te machucar.
Ao dizer isso, tentou soltar a mão dela, mas a mulher segurou sua roupa como se estivesse se agarrando sua chance de salvação.
Eduardo suspirou com pesar e então ligou o rádio do carro. Uma música suave começou a tocar, acalmando os nervos de todos no veículo.
Pedro de repente inclinou a cabeça para frente e disse a Maria com seriedade:
- Tia, não tenha medo, eu e o tio vamos te proteger.
Maria piscou os olhos e algumas lágrimas rolaram pelo seu rosto.
Embora sua mão tivesse relaxado um pouco, seu corpo ainda tremia.
Eduardo gentilmente enxugou as lágrimas do rosto dela e disse suavemente:
- Está tudo bem, estamos indo para casa agora, e tudo ficará bem.
Depois disso, tentou novamente soltar a