— Exatamente. — Bianca cruzou os braços, sustentando o olhar dele com firmeza.
— Se me contratou para fazer parte de um jogo mesquinho contra o Fernando, ou uma espécie de vingança ,pode esquecer. Eu não sou arma para usar contra ninguém, principalmente contra ao meu marido que eu amo e respeito.
Ele riu baixo, balançando a cabeça, como se estivesse diante de uma criança inocente que não entendia as regras do mundo.
— Bianca, você realmente acredita que tudo o que eu faço gira em torno do Venturini?
— Eu acredito no que estou vendo. — retrucou sem hesitar.
— E até agora, o que percebi é que o senhor não perde uma chance de falar do meu marido. É como se ele ainda fosse uma obsessão na sua vida.
Walter estreitou os olhos, o sorriso desaparecendo por um instante.
— Você é perspicaz, eu admito. — murmurou, recostando-se na mesa.
— Mas está enganada se pensa que tudo isso é sobre ele.
Bianca respirou fundo, inclinando-se ligeiramente para frente, a voz firme como uma