Heitor ainda respirava de forma pesada, o corpo nu parcialmente coberto pela sombra da luz baixa do quarto. Seus olhos escuros estavam fixos na tela, famintos, mas ao mesmo tempo serenos. Havia um domínio natural no jeito como a encarava — como se tivesse total controle não apenas do próprio desejo, mas também do dela.
— Você foi perfeita .. — ele murmurou, a voz rouca, profunda, carregada de admiração e possessividade.
— Mas ainda tem muitas outras coisas que quero fazer pessoalmente com você.
Laura ainda respirava com dificuldade, o peito subindo e descendo rapidamente enquanto encarava a tela do celular. Os cabelos levemente bagunçados, os lábios entreabertos e o brilho em seus olhos denunciavam o quanto estava afetada.
— Isso foi... maravilhoso — ela murmurou, com a voz rouca, quase um sussurro, como se ainda estivesse processando tudo o que acabara de acontecer.
— Eu nem sei explicar o que tô sentindo agora.
Do outro lado da tela, Heitor estava recostado na cabeceira da