Que bom que você já chegou, Marcos — Ana diz, sorrindo, — estava justamente falando com o Téo que podia te esperar na sua sala, que provavelmente você já estava chegando.
— Se está me esperando, vamos, Téo.
Ele, com aquela cara de pau de sempre, responde:
— Sua companhia não é tão boa quanto a da Ana, mas é com você que tenho que resolver — e ainda ri.
Dou passagem a ele e falo, sem disfarçar o incômodo:
— Já tinha te falado que se precisasse era pra pedir ao André. Já que estava só me aguardando, adoraria que da próxima vez não fosse na sala da minha assistente e namorada.
— Eu já sei que a Ana é sua namorada, Marcos.
— Sabe? Então não fica cercando ela, Téo.
O figlio di una puttana ainda ri, provocando:
— Não confia no seu taco?
Minhas mãos se fecham sem que eu perceba. Ele fala com aquele ar de quem está testando meus limites, e eu preciso me controlar pra não atravessar a mesa.
— Téo, somos parceiros de negócios. Você e seu irmão são excelentes no que fazem, por isso nos unimos à