O diário sobre as aventuras sexuais e loucas de um jovem mestiço, Newton Wallace, herdeiro de uma das famílias mais ricas do mundo e como seu comportamento se reflete na família e na sociedade a seu redor, sem saber até que ponto isso tudo vai chegar. "Poderoso Wallace" é realmente uma viagem para dentro da mente conturbada de Newton.
Leer másE a culpa foi toda dela!
A gente nunca imagina como uma única pessoa pode foder nossa vida de uma forma tão completa. Tudo por culpa de uma pessoa. Uma pessoa que tem nome e sobrenome: Mariah Thompson. Para vocês entenderem melhor, deixa eu contar como tudo aconteceu...
Estávamos na Midnight, uma boate pequena, mas bastante agradável, quando Mariah, a culpada de todos os meus problemas, teve a brilhante ideia de irmos para uma das salas reservadas. Não que eu não goste das salas reservadas, afinal, eu sei muito bem o que vai acontecer quando entro em alguma delas, mas eu já não estava mais com saco para o “mimimi” dela.
Mariah era minha namorada há um pouco mais de 3 meses e, apesar de bastante gostosa, era ciumenta, intelectualmente limitada e incrivelmente irritante. Por que namorávamos? Eu acabei de dizer que ela era gostosa, e bastante, não disse? Mas depois do 3º mês, nem os seus peitos siliconados nem o fato dela saber massagem tailandesa estavam ajudando em mais nada e sempre que ela me ligava chamando para sair, eu tinha vontade de cometer suicídio só para não passar nem mais um segundo ouvindo-a falar sobre suas amigas Tiffany e Lindsay, igualmente gostosas e burras, e seus dramas passados nas academias e salões de beleza do mundo. Suas amigas eram um achado. A Tiffany não era tão boa de cama, diga-se de passagem, mas nós estavámos fazendo bons progressos, já a Lindsay tinha aquele papinho cafona de não sair com namorado de amiga, e era exatamente por aquilo - e por eu não estar mais aguentando ter que escolher em qual dos dois vestidos de diferentes tons de rosa a minha namorada ficava melhor - que eu havia decidido terminar tudo.
Quando ela me ligou, me convidando para sair com "as meninas, hihihi" - sempre havia uma risadinha imbecil ao final de cada frase - eu pensei que seria o momento perfeito. Afinal, que outra chance eu teria de terminar um relacionamento e arrumar uma transa em um espaço tão curto de tempo? Só que aquela ideia de irmos para um espaço privado atrapalhava tudo. O plano era terminar na pista de dança, onde nenhum choro pode ser ouvido e qualquer escândalo pode ser facilmente confundido com uma dança eufórica relacionada ao excesso de álcool. Gritei "Vamos continuar aqui, Mariah", mas ela respondeu com uma cara de cão carente, "Eu tenho uma surpresa para você, bebê". Respirei fundo e concordei com um aceno. Mariah pulou e segurou meu braço, me puxando para tal sala.
Cumprimentou o segurança e seguimos pelo corredor escuro até um dos cubículos.
"Adivinha qual é a surpresa...", Mariah falava com um tom insinuante, segurando os seios de um jeito que, se eu estivesse excitado seria sexy, mas como eu só estava com tédio, era inconveniente e um tanto engraçado.
"Não faço ideia, querida", eu respondi, sentando em um dos sofás de couro preto que estava no canto da sala.
"Mas acho que antes da sua surpresa, preciso te dar a minha", falei em um tom irônico, a voz rouca.
"Na-na-ni-na-não", ela respondeu sorrindo, tornando a cena mais inconveniente ao imitar uma voz infantil. Eu me levantei e segurei as duas mãos dela, simplesmente para afastá-las dos seus peitos. Aquilo estava me incomodando.
"É importante, Mariah. Se eu não disser isso agora, vou acabar morrendo...", minha voz baixa estava mais cautelosa do que nunca, eu não queria que ela me odiasse, afinal não preciso de marketing negativo por aí, então precisava terminar de um jeito que ela acabasse achando que foi ideia dela. "Você sabe como andam as coisas entre a gente ultimamente... E... Eu sei que você merece muito mais...".
E foi nessa hora que as coisas começaram a complicar. Aconteceu tão rápido que eu preciso parar, respirar fundo para tentar lembrar ao certo como minha vida começou a desandar.
Resumindo as próximas cenas, foi mais ou menos assim: Mariah me abraçou com muita força, e meu iPhone acabou indo parar no chão. Eu abaixei para pegar o celular e ela começou a chorar e a dizer que sabia que esse momento ia chegar. E também disse alguma coisa sobre ter certeza de que eu não era o cara horrível que todos falavam.
Eu pensei, "Pronto, agora fodeu de vez."
Ela me levantou tão rápido que eu nem consegui pegar a bosta do celular (que acabou se perdendo no fim das contas). Mariah tirou a roupa tão rápido quanto um adolescente consegue dizer "MULHER PELADA" e praticamente me estuprou. OK, eu colaborei, mas a culpa não foi minha, tenho partes de mim que agem e pensam por conta própria.
Acabamos suados, eu com as calças jogadas em algum lugar, e com a cueca pra lá da metade da perna, e a Mariah em cima de mim, seminua e falando em idiomas desconhecidos. E só quando ela disse que o que ela queria mais que tudo passar o resto da vida comigo, que eu percebi o pequeno engano que havia acabado de acontecer.
Eu juro que pensei em ficar quieto e deixar essa história de terminar para um momento em que estivéssemos vestidos, mas eu não podia. Não seria justo, sabe? A gente passa tanto tempo imaginando uma coisa, sonhando, idealizando... E depois a realidade vem e acaba com a gente? Nem pensar! Eu precisava falar para a Lindsay que estava livre e levá-la para o motel que eu havia reservado há três dias. A Mariah não tinha o menor direito de se colocar, com seus peitos grandes, no meu caminho. Não mesmo!
Então eu fiz o que qualquer pessoa em sã consciência faria... Eu disse: "Mariah, eu quero terminar com você!" E assim que as palavras saíram eu me senti feliz, leve, realizado. Fiquei me perguntando por que levei tanto tempo para falar aquilo.
A felicidade não durou nem dois minutos. Mariah se levantou com raiva e começou a gritar coisas como “Você é a pessoa mais terrível do mundo!”, “Eu te odeio!”, “Vou te matar!”. Aquela mulher estava possuída! Eu me levantei e pedi para que ela ficasse calma. Disse que eu pagaria o que fosse necessário para fazê-la se sentir melhor. Foi aí que a mulher virou o demônio em pessoa! Se ali tivesse mais do que almofadas e algumas velas, eu estaria ferrado porque ela começou a tacar tudo que podia em cima de mim.
O Josh estava em pé no canto segurando a Susan. Esse foi o favor que meu pai pediu a ele, que segurasse a Susan durante a cerimônia. Ela estava usando um vestidinho tipo de dama de honra e uma tiara de flores na cabeça.Parecia uma boneca de cerâmica.Todos nós trocamos olhares no altar, e então o momento mais esperado... A banda começou a tocar a marcha nupcial suave, ao som do violino e do teclado, então todos os convidados se colocaram de pé. Bem no início do corredor surgiram Christopher de braço com a Rebecca. Ela usava um vestido simples de noiva, e apesar de longo, não era cheio de brilhos. Eu já imaginava que ela iria escolher um modelo assim. Era perfeito para um casamento ao ar livre durante o dia, e ela estava com um penteado preso. Eles vieram andando pelo corredor e ela mantinha aquele lindo sorriso no rosto, apesar de parecer um tanto nervosa. Christopher a entregou a
Logo, ela pegou um do mesmo modelo para mim. Não fiz questão que fosse diferente, até porque o foco da ocasião não éramos nós dois, e sim meu pai e a minha nova “mãe”. Eu nem precisei experimentar, visto que eu já era mais do que acostumado com o corte da Dolce & Gabbana, então sabia exatamente o número certo para o meu tamanho. Logo que peguei, seguimos para o caixa e eu mesmo paguei. O Josh se ofereceu para pagar pelo menos o dele, mas eu não aceitei. Afinal, de que adianta ter dinheiro suficiente até para limpar a bunda se não gastar? Então paguei pelos dois, nos despedimos da Helen e saímos dali, a caminho da minha casa de carro.O trânsito estava um pouco lento pelo Centro, mas nada que atrasasse demais a viagem. Continuei na direção e o Josh no banco do carona, então fui seguindo para cas
Josh e eu acordamos cedo, lá pelas 8h. Nós precisávamos ir atrás das roupas para o casamento do meu pai, afinal seria naquele mesmo dia. Josh e eu nos vestimos super rápido. Colocamos as roupas que estávamos usando na noite anterior, porém sem as gravatas. Enquanto eu me vestia, o Josh estava olhando no celular e logo virou para mim.“Estou vendo qual a melhor rota de volta para a cidade... Tudo pra não pegar aquele trânsito péssimo.”Soltei uma risada. “Pode deixar que eu dirijo... Dou conta de chegar lá mais rápido.”Josh virou os olhos e balançou a cabeça ironicamente enquanto soltava uma leve risada. “Pelo visto, o Príncipe Rebelde ainda está aí, não é?”Logo que acabamos de nos vestir, o Josh pegou a chave do ca
Enquanto ele falava, eu só olhava para ele e não dizia uma só palavra, e ele continuou: “Eu não sei bem como dizer, mas acho que você já sabe... Você e eu... Juntos... Entende?” Ele parecia agora nervoso, mas então voltou a falar. “Eu gosto muito de você, Newton. Você apareceu na minha vida de repente e tudo começou a mudar. E o mais estranho é que foi tudo tão rápido. Você é filho do meu patrão e isso era um grande motivo para eu ter medo de me aproximar, mas você me mostrou que valeria a pena, mesmo com aquela sua vida louca e rebelde. Então, quero aproveitar esse momento e dizer o que eu estava segurando até aqui... Eu te amo, Newton!”Aquelas palavras me deixaram totalmente sem ação! Fiquei imóvel e senti meus músculos ficando rígidos. Eu não con
Logo que o Josh e eu saímos da minha casa, fomos andando até o carro dele ainda com ele segurando meu braço. Eu ainda não fazia ideia do lugar onde ele estava me levando e nem o que iríamos fazer lá. Apenas entrei no carro e sentei no banco do carona e ele logo entrou, ligou o carro e deu a partida.“Então, vale dizer agora aonde vamos?”Ele deu um sorriso de lado. “Relaxa! É tudo surpresa!”O que ele está querendo? Fiquei imaginando várias possibilidades. Josh saiu dali com o carro e foi seguindo a pista. Por aquele caminho que ele estava seguindo ele poderia chegar a vários lugares. Pelo visto, tentar adivinhar o destino só prestando atenção no caminho que ele seguia não daria certo. Decidi então parar de imaginar as coisas e só deixar o curso seguir.
A Sam chegou até ele. “Nossa! Você me assustou. Quando começou a falar sobre o caso eu gelei, mas então percebi o que você estava querendo fazer. Obrigada, de verdade!” Disse ela com um sorriso.“Ah, eu te devia essa, tendo em vista o quanto você nos ajudou.”A Lauren veio chegando perto. “Parabéns, Soberano! Mais uma vez conseguiu dar a volta por cima e sair vitorioso.”Meu pai é ótimo! Só com uma jogada de marketing e algumas palavras, conseguiu limpar o próprio nome e ainda beneficiar a todos aqueles envolvidos diretamente com o caso. Todos ali saíram ganhando e ainda sendo considerados heróis por terem, juntos, acabado com uma coisa que poderia ter se tornado uma crise. A lábia dele era a melhor que eu conhecia!No meio daquele momento, meu celular
Último capítulo