Assim que ela se levanta frustrada para ir embora, uma mulher quase enlouquecida com os cabelos desgrenhados entra na sala sem nem mesmo bater. — senhor Alessandro! Eu me demito! — brada mexendo no cabelo tirando alguns bichos estranhos de brinquedo. — senhora Raya, vamos conversar, você disse isso antes, mas acredito que dessa vez você consiga — Suplica ele enquanto Lúcia observa os dois, mas ele a encara duramente e ela entende que deve ir embora. Assim que sai tomba com as duas crianças acompanhadas pela Governanta, aparentemente tem cinco anos, ambas iguais, com os braços cruzados se mantêm emburradas. Quando seus olhares se encontram eles sorriem encantados — A nossa mãe nos sonhos? — perguntou o menino hipnotizado. — sim! — confirma a menina abraçando Lúcia que sentiu como se tivesse levado um choque na cabeça, e piorou quando o menino também a abraçou, seu coração acelerou de uma tal forma que pensou que passaria mal, e todos os funcionários a encarava em alerta indicando que ela saísse dali, mas ela não conseguia se livrar das crianças. Quando Alessandro saiu e viu a cena ficou enfurecido. — Como podem agarrar estranhos por aí? — briga. — não é estranha, é a nossa mãe! — protesta a menina. — kayla! — brada aborrecido, mas os meninos se prendem com força a Lúcia que permanece imóvel olhando as duas crianças. — mamãe, diga a ele que você é nossa mãe… — Resmunga a menina. — Não se preocupe, nosso pai vai entender quando eu negociar — Leandro… — resmunga. — Eu e kay aceitamos ela como nossa mãe, babá, governanta, como você quiser, se contratar ela, nós paramos de fazer birra — disse o menino deixando seu pai pensativo encarando Lúcia, sério, ainda tendo a impressão de já tê-la visto.
Leer másCap.1
Mansão dos Hortêncio, um dia antes do baile no palace hotel, sr. Hortêncio pai de aria, está planejando algo sombrio em que envolve as suas duas filhas, a mais nova lúcia, filha de sua amante cujo qual havia falecido no parto e deixado a menina sobre a custódia dele, mas como já esperado um homem casado com uma criança fruto de uma traição nunca seria bem-visto, lúcia mesmo sendo biológica é tratada como filha adotiva, sr. Hortêncio nunca teve afeto pela menina, que crescia linda, saudável, gentil e inteligente, mas hoje o Sr.Hortêncio tinha um plano perverso incluindo Lúcia que não passava de uma moça ingênua e pura.— Tudo que você tem que fazer é fazer o príncipe das empresas gincol beber isso e ele vai ficar quente o suficiente para não resistir. — contava ele entregando um pequeno recipiente com um pó afrodisíaco.— e o que vamos fazer com aquele gerente gordo? Eu não vou me deitar com ele — diz aria, uma moca de 25 anos de personalidade forte e arrogante, cabelo negro longo ate o meio da coluna, olhos claros cor acinzentado, pele um pouco palida que fazia seu batom rosado se destacar.— já sabe o que fazer, você tem que drogar a sua irmã e antes e mandá-la para o quarto do gerente ham, ele queria você, mas eu fui mais esperto — disse enquanto aria fazia cara de nojo só de imaginar. — você vai levar lúcia com você e deixá-la no quarto desse homem, basta lhe dar um pouco desse pó, aquele velho gordo pervertido sem escrúpulos fará o resto, nunca vi uma mulher pura chegar em suas mãos e permanecer assim— Que maldade com a Lúcia, papai — riu ela sem se importar.— ela tem que servir para algo, já que aquela mulher só a trouxe ao mundo para acabar com meu casamento, mas graças a deus ela morreu na sua tentativa e agora é hora de usar isso ao nosso favor.A noite do baile, já estava tudo pronto. Aria mandou o vestido mais elegante para o quarto de sua irmã Lúcia que nem mesmo esperava que teria que ir nesse evento tão importante.Vestiu-se e ficou estupefata com o vestido azul marinho cheio de brilho, o mesmo descia colado ao seu corpo até os joelhos, formando uma calda dos joelhos até seus pés, decote V e sem alça, e um colar de rubi para completar, lúcia tem em torno de 1,70 de altura, uma moça radiante de beleza, rosto delicado, olhos castanhos, seus cabelos ondulados, longo são um pouco maiores que o da sua irmã Aria, na cor castanho também que brilhava como se fosse dourados, sua pele macia e perfeita a isentava de qualquer maquiagem, porém naquele dia ela usou algo discreto para, um batom nude, blush e rímel.Seguiu com a sua irmã aria na limousine da família, Ambas não tinham muito o costume de conversar, mas naquela noite aria estava divertida falando sobre os homens bonitos que estariam por lá.— Não pretendo conhecer ninguém, nem mesmo sei o porquê de está indo até essa festa — comenta Lúcia, encolhida apoiada sobre a janela olhando as luzes de cidade de Washington.— Você deveria repensar, quanto mais velha vai ficando mais difícil são os pretendentes— não vejo você com esses problemas— Está falando de mim, não importa a minha idade os homens estarão sempre aos meus pés — diz com arrogância.Assim que chegaram na festa elas chamaram bastante atenção, ainda assim Lúcia se destacava mais que sua irmã e isso a deixava furiosa, ao mesmo tempo que também se contentava ao saber que logo, logo ela iria ter a pior experiência da vida dela.Até mesmo o renomado CEO Alexandre gincoln havia se atraído pela sua beleza, ainda assim a menina tímida não olhava para nenhum homem até encontrar os olhos daquele homem que o admirava.— aqui — ouviu sua irmã a oferecendo um copo tirando sua atenção de Alessandro que havia pego mais uma taça na bandeja do garçom que havia sido pago para o drogar.Aria ficou observando discretamente até que ele deixou o salão e seguiu para o andar dos quartos, Lúcia bebericava seu corpo até se sentir mal, Aria olhava o celular, inúmeras vezes até chegar a mensagem do gerente que ela levaria aria./Onde está a garota que você prometeu, já estou ficando impacienteDizia na mensagem.— Aria… não estou me sentindo muito bem — avisa Lúcia colocando a mão sobre a têmpora testando sua temperatura.— fique tranquila, eu vou te levar para cima, esse ambiente hostil, você não está acostumada a andar em lugares assim. — diz dramática levando sua irmã que cambaleia.Seguem por um corredor cheio de quarto, ela sabia que em um desses quartos estava o velho asqueroso para quem ela jogaria sua irmã.— para onde está me levando? — Pergunta enquanto aria a puxa agressivamente e impaciente louca para ir ao quarto de Alessandro.— Não se preocupe, você precisa descansar — dizia segurando o riso, procurava o número do quarto, porta 50, assim que encontrou, abriu o suficiente para jogar a sua irmã que caiu de barriga no chão, atordoada.— sabia que viria alguém aqui, típico de aproveitadores que pensam que podem conseguir alguma coisa de mim jogando qualquer rapariga em minha cama — ela ouviu uma voz e viu um corpo semi nu na penumbra, porém não reconhecia, mas a silhueta desenhada pela discreta luz mostrava um homem forte e alto de corpo perfeitamente esculpido em meio aquela camisa aberta e cinto pendurado em sua calça com o botão aberto revelando a barra de sua peça íntima, Lúcia recuou envergonhada com a situação.— Me desculpe, eu entrei aqui por engano — se explicou sentindo as pernas falharem ao tentar andar até a porta.— Por engano? Que desculpa é essa agora? — perguntou segurando em um de seus braços.— me solte! Como eu disse foi por engano! — brada tentando se livrar, mas desequilibra e sente aquele homem a segurar firme por trás.— Parece que me mandaram uma atriz dessa vez, o que você quer em troca? — perguntou a abraçando eu seu nariz encostou no seu cabelo e seu cheiro delicado e a sensação de sua pele macia do braço dela em sua pele aquilo acabou despertando seus desejos mais selvagens, enquanto ela se via ainda mais sem forças para lutar.Lúcia se viu presa de uma forma covarde sem direito de luta, foi jogada sobre a cama e sem nenhuma delicadeza teve sua honra tirada, seus gritos não poderiam ser ouvidos naquele corredor, já que o andar havia sido todo reservado a apenas uma pessoa.Aria seguia para o quarto que supostamente pensava ser de Alessandro e se arrependeu friamente, não foi muito diferente do que sua irmã passou, teve a pior noite de sua vida com aquele homem asqueroso que a prendeu em seus braços até o amanhecer, nem mesmo dormiu chorando de raiva pensando em como pode ter trocado os quartos, porém a verdade é que os seguranças haviam trocado Alessandro de quarto por medida de seguranças e como aquele andar estava todo reservado pelo gerente, ele mesmo trocou de quarto com ele de forma voluntária já que era o CEO da empresa que ele trabalha.Aria acordou com o corpo todo dolorido, recolheu suas roupas, enojada.— pensei que o trato era uma moça virgem — ouve o homem comentar.— seu desgraçado! — grita aborrecida.— você é uma vadia como se atreve a me enganar, não foi isso que eu negociei, avisei a seu pai, todo mundo sabe que você não é virgem, saiba que não tem mais acordo de contrato, mas para não dizer que sou ingrato, seus serviços foram pagos — diz tirando alguns dólares da carteira jogado em sua cara em seguida deixando ela sozinha no quarto.Ainda era cinco horas da manhã, então se vestiu chutando todas aquelas notas para longe e correu até o andar de baixo torcendo para que sua irmã não tivesse se deitado com Alessandro.Mas antes mesmo que pudesse entrar a sua irmã saiu do quarto cambaleando e chorando.— o que aconteceu? — perguntou de forma rude.— abusaram de mim… — conta em lágrimas.— abusaram? — perguntou com ironia e a menina ingênua confirma com a cabeça, mas tudo que recebe é um tapa no lado esquerdo de sua face. — eu vou contar ao papai o tipo de mulher imunda que você é — asseverou sem gritar.— mas eu não tive culpa… foi você, você armou para mim, não foi? Eu nunca te fiz nada— Lúcia, você foi um erro que nunca deveria ter existido nessa terra, filha da amante de meu pai, nem ele gosta de você, deveria ir viver com sua avó naquele lixo de lugar que ela vive.— você é um monstro! — diz enraivecida seguindo seu caminho, enquanto aria rir.Em seguida entra no quarto e ainda encontra Alessandro dormindo, apesar de comemorar a sorte enquanto se despia, percebeu as manchas de sangue nos lençóis, sorriu com a situação porque poderia fingir que era virgem, Alessandro raramente ficava no país e muito pouco ligava para a vida dos outros, nem mesmo sabia quem era, então depois que terminou de se despir se deitou calmamente de seu lado e fingiu dormir.Assim que ele acordou levou um susto ao encontrar ela de seu lado, a acusou, mas quando viu o sangue nos lençóis acabou cedendo a culpa, enquanto ela se vitimiza dizendo que o quarto que ele estava era o quarto errado e ele se lembrava qual era o quarto que ele tinha reservado e realmente não era aquele e por isso acreditou que havia abusado de uma garota pura, que havia abusado exatamente da aria.Mesmo não sentindo nada por ela e nem mesmo reconhecendo direito como aquela que ele ficou durante a noite, ele lhe deu um cartão e pegou seu número a fim de evitar um escândalo.Lúcia chegou em casa arrasada, se trancou no quarto e não saiu por todo o dia, enquanto aria comemorava, naquele mesmo dia eles esperariam Alessandro para uma reunião.— perdemos um contrato, mas vamos ganhar um casamento — comemora o pai de aria.— sim papai — cantarolou empolgada.— e sua irmã, como está?— arrasada, como estaria após perder sua honra com um velho ordinário que não quis pagar o preço justo— tudo bem, vamos esquecer esse velho, o importante é que a minha princesa ganhou pensão vitalícia do homem mais rico da cidade.— onde está a mamãe, preciso contar— no spa, hoje é o dia de beleza dela, você sabe— ohm… ela quase nunca participa dos nossos planos — resmunga.— Não se preocupe com sua mãe, ela não gosta de ficar em casa por causa de lúcia— Quando vamos nos livrar dela de uma vez?— logo, já que a mesma nem conseguiu cumprir a única missão que tinha, é uma inútilPela tarde quando Alessandro chegou conversaram no escritório e ele havia tomado uma decisão importante naquele mesmo dia que levou o contrato de casamento.— tomei uma decisão em relação a esse casamento— uma pergunta antes — protestou o senhor Hortencio. — porque na data de casamento está a dois dias atrás?— Porque ontem aconteceu um imprevisto, eu fui drogado por alguém e sua filha estava no mesmo quarto que eu, a data do casamento marcado dois dias antes do acontecimento é para abafar qualquer escândalo que vocês pensem em fazer, porque não pretendo me manter casado muito tempo.— Já pensou no caso da minha filha estar grávida? — protestou aborrecido.— Então eu não me separarei, mas se não esse casamento some da mesma forma que sumiu e a data me protege de qualquer ameaça de abuso desde que naquela noite eu estava tendo um momento com a minha esposaAria apertou os punhos ao mesmo tempo que sentia receio, sabia que não estava grávida ainda mais do príncipe, agora teria que arrumar um jeito e torcer para que não estivesse grávida daquele homem asqueroso.Aria conversou com sua mãe o que de verdade havia ocorrido, então esperou passar o tempo para descobrir se lúcia estava grávida e logo já tinham a gravidez confirmadaMas a isolaram nem mesmo deixaram saber o sexo da criança passando seus piores dias isolada na mansão de seu pai.Mas ninguém esperava que as duas fossem entrar em trabalho de parto no mesmo dia, e a sra hortencio já tinha armado todo o plano.Aria teve seu bebe, mas havia algo errado e todos ficaram chocados, a criança havia nascido sem vida, e Lúcia havia dado a luz a gêmeos e as crianças haviam nascido saudáveis então a sua madrasta trocou as crianças, pegou os gêmeos dando a sua filha e deixando o bebe morto para a menina que estava inconsciente.Quando Lúcia acordou ficou louca com a notícia que seu bebe estava morto, até mesmo viu o corpo da criança e pode comprovar que ele estava morto.Quando teve alta ainda conseguiu ver sua irmã com seus gêmeos e a dor em seu peito era tão grande que aquela cena só piorou, ela havia recordado que havia tido gêmeos, mas foi dada como louca pelos enfermeiros que haviam sido pagos.Lúcia foi levada para a mansão de seus pais e Ária foi para a casa de seu marido enquanto saía dos testes de paternidade.Óbvio que foi confirmada, porém na mansão Lúcia estava sendo maltratada e estava administrando remédios que estavam a enlouquecendo.— talvez seja melhor mandá-la para um hospital psiquiátrico — sugere a madrasta, então eles decidem juntos mandar lúcia para o hospital, onde ficou internada por quase um ano, a madrasta pagou para continuarem a enlouquecendo até que ela perdeu completamente a memória, nem mesmo se lembrava que havia tido algum filho.cap.94. fimAlessandro Ginconl.Bom… a noite ficamos observando as estrelas, sinceramente é só isso que eu quero agora, após ver meus filhos bem e agora Lúcia oficialmente minha esposa, carregando mais um membro da minha família, posso dizer que o destino nos juntou novamente, mas não seria justo que tudo que estava acontecendo continuasse assim, por isso acredito que coisas boas podem acontecer mesmo nas piores situações.A noite se estendeu e eles acabaram dormindo no colchão inflável que estava no centro do jardim, como as árvores cercavam, não passava vento, além de ter tantos travesseiros e cobertores para os aquecer, os três não acordariam tão cedo.Mal consegui fechar os olhos enquanto estava ao lado de minha esposa e filhos.Assim que o dia começou a clarear segui para a mansão deixando os três ainda dormindo, não queria que eles acordassem agora, assim que voltei, pedir aos empregados para preparar o café, as malas já estavam prontas desde ontem a noite, quero que tenhamos um
Cap.93O motorista levava as duas enquanto Flora segurava a mão de Lúcia, que se mantinha ansiosa, ao mesmo tempo que ficava em alerta, sempre prestando atenção na estrada e nos carros de passavam.— Depois de tudo que aconteceu ainda estamos todos assustados, não É? — Comenta flora sorrindo gentilmente.— Eu não consegui ficar em paz naquele hospital, ainda mais depois de tantas vezes que ela tentou tirar minha vida quando eu estive no meu momento mais vulnerável.— Mas agora tudo acabou, não era o fim que eu desejava para eles, fico triste por eles não terem pago seus pecados aqui na terra, ainda assim… é meio do que lhes dá uma oportunidade para nos atacar novamente.Enquanto Flora conversa, Lúcia permanece dispersa girando a aliança em seu dedo se demonstrando apreensiva, já fazia tanto tempo que ela esperava por aquele momento e tantas coisas aconteceram e as coisas pareciam estar se ajeitando, mas ainda tinha aquele medo de que algo fosse atrapalhar mais ainda os seus planos.—
Capítulo 92— Então doutor? — Pergunta flora enquanto Alessandro se mantém em silêncio e atento.— A paciente vai ter que ficar por mais alguns dias internada, ela teve um início de aborto, mas conseguimos reverter a situação por hora, a depender de sua recuperação nos próximos dias, vamos saber se ela estará fora de perigo, mas por hora, não posso garantir que estão salvos, estão em uma situação muito delicada, tanto o bebe quanto Lúcia que está fraca demais. — Explicou em seguida se retirando, logo o doutor liberou o quarto para que Alessandro e sua mãe pudessem a ver.— Ela está tão pálida. — Lamenta Alessandro tocando gentilmente a sua bochecha fria.— E ela ainda nem sabe que tudo foi devido à gravidez.— Mas assim que ela acordar vou contá-la sobre a gestação, tenho que cuidar dela e de meus filhos.— Falando nisso, nesse exato momento era para eu estar com eles.— Mãe, cuide deles, no final de tarde eu vou vê-los, preciso ficar até que Lúcia acorde.— Tudo bem.Flora segue até
Capítulo 91Flora contou todo o ocorrido enquanto ele passava por exames.— Não é adequado que o paciente já tenha alta sem ter feito todos os exames. — Médico lhe alerta.— Doutor… eu preciso sair daqui. — Pede Alessandro tentando se levantar em meio a ansiedade.— Não! — Vocifera o médico o obrigando a se sentar.— Eu pelo menos saio hoje?— Impossível, vamos fazer todos os exames e avaliações antes que você saia, para não correr o risco de você ter uma recaída. — Dizia enquanto a porta se abria e alguém entrava.— Ora, parece que a provocação funcionou. — Comenta Dhario.— Seu desgraçado, como se atreve a se aproveitar da minha mulher daquela forma?— Me aproveitar? — Pergunta com ironia. — Relaxe e se sente eu vou te examinar, parece que continua com amnésia, afinal ela desmaiou em meus braços por estar tendo trabalho excessivo e uma gravidez para lidar.— De quanto tempo ela já está? — Pergunta ansioso.— Por incrível que pareça, ela já está com quase quatro meses e nem parece, t
Dhario acompanhou os médicos enquanto examinavam Lúcia, ainda inconsciente. Após ela ser medicada, finalmente estava acordada.— Você deveria se cuidar mais. — Comentou Dhario, mas sua expressão demonstrava imparcialidade, como se algo o incomodasse.— Minha cabeça dói… — Resmungou ela, ainda deitada na maca.— Por que não tem se alimentado direito?— O que os médicos disseram? — Perguntou ela, curiosa.— Nada de mais. Eles disseram que era insolação e desgaste mental. Além disso, você está perdendo peso.— Estou sem apetite esses dias. Até parece que tem algo errado comigo.Dhario cerrou os punhos, assim como seus lábios.— Não é nada de mais. É apenas a mudança da sua rotina. Os médicos disseram que assim que você acordasse, já poderia ir para casa.— É isso que eu quero. Por favor, não vou conseguir nem encarar Alessandro ainda. Mesmo que seja uma fatalidade, aquelas palavras me feriram muito.— Você está certa. — Concordou, ajudando-a a ficar de pé.Ele a acompanhou até o estacion
Capítulo 89Todos os dias eles passavam a visitar Alessandro depois que Lúcia saía e quando era hora dela visitá-lo, Flora levava as crianças para casa. Já fazia uma semana que eles faziam isso. Antes de saírem, eles guardavam tudo na última gaveta e sempre diziam ao pai que os desenhos estavam na última gaveta, e que a mamãe não podia ver, e então seguiam para casa.Naquele mesmo dia, quando Lúcia chegou, ela foi até o quarto de Dhario. Ele já estava melhor e sua mãe e filha tinham ido buscá-lo.— Boa tarde. — Lúcia cumprimentou ao ver a porta aberta. A pequena menina correu ansiosa para abraçá-la. Já fazia tanto tempo que não se viam.— Lúcia, como está? — perguntou a mãe dele.— Estou bem. Soube que ele já está indo hoje.— Já não aguentava mais esse lugar. — Resmungou, indo em direção a ela e a abraçando junto com sua filha. Logo depois, alguém entrou no quarto.— Vocês já estão prontos para irem? — Perguntou Hayalla às costas de Lúcia. Ela se virou e a cumprimentou.— Você vai v
Último capítulo