Ela suspirou fundo, claramente contrariada. Mas quando ele saiu para o banho, ela tomou outra decisão.
Quando Villano saiu do banheiro, secando as mãos, parou abruptamente ao vê-la na frente do espelho.
Ura estava pronta. Totalmente pronta.
Um vestido preto, justo, coberto por brilhos sutis que refletiam a luz do quarto. As costas nuas, apenas um fio de tecido delicado sustentando o decote profundo. As fendas nas laterais revelavam o suficiente para despertar qualquer instinto. E o olhar dela? Desafiador. Intenso.
— Você não vai me deixar trancada aqui.— ela disse, passando a mão nos cabelos soltos. — Se você for, eu também vou.
Villano encarou ela, os olhos ardendo de tensão. O ar pareceu ficar mais pesado.
— Você sabe o que esse vestido faz comigo? — ele disse, a voz mais baixa, rouca.
Ela apenas sorriu, provocante.
— É só um vestido, agente secreto. Não vai te matar.
Ele respirou fundo, os olhos deslizando por cada curva dela. Lutava contra o impulso. Contra o des