Na manhã seguinte, a cena do crime estampava os noticiários locais. O "V" ensanguentado na parede tornou-se símbolo de uma justiça implacável ou simplesmente a Marca da Besta. Repórteres especulavam sobre o autor do assassinato, enquanto a polícia local iniciava uma investigação sem pistas concretas.
Dante, ao assistir as notícias, apenas sorriu.
Sabia que seu filho havia cumprido a missão. Unirian, ao ver o "V" na tela, sentiu uma mistura de dor e alívio. Seu filho havia vingado sua mãe, mas a que custo?
O sol já se punha por trás da mansão Marchesi, pintando o céu com tons de ouro e rubi. Unirian e Dante estavam no jardim, sentados à sombra de uma cerejeira em flor. Villano estava fora há dias, mas o silêncio da tarde parecia carregado de uma energia prestes a se revelar.
— Ele cresceu, Dante... — disse Unirian com um suspiro sereno, observando as folhas balançarem levemente. — E está seguindo exatamente seus passos. Às vezes, me pergunto se isso é o que realmente quero pra ele.