No quarto da Ura, ela estava sentada na cama, quando seu pai bateu a porta três vezes.
— Entre — disse, já sabia que era Thomás. — Precisamos conversar sobre o Villano. — Não tenho nada para dizer sobre ele, se veio me perguntar onde ele está, eu não sei— falou ela, com a voz baixa e firme, parecia que ela tinha gritado muito, pois estava roca. — Eu estou tentando ser brando com você, lá fora tem milhares de homens treinados que sabem como te fazer falar. — E de igual modo há um homem a um fio de matar todos vocês se tocarem em mim — confrontou o pai. — Ura Greystone, não me faças perder a paciência— murmurou entre os dentes. — Eu quero ficar sozinha, sai do meu quarto por favor. Thomás apenas olhou para ela, não disse mais nada, e saiu. Ura ficou a noite esperando por Villano. Com esperança que ele voltasse a qualquer momento. Villano estava na Grécia resolvendo problemas do